Somos meros ciclopes, perdidos num mundo obscuro, cercados por incertezas e angústias, reveladas então pelo bater de nossos próprios sinos, nossas próprias mortes, nossos fins então.
Meu bem não peça para seu novo corte admirar, pois nunca o verei de fato, não exija de mim compreensão para consigo, pois o que verei nada mais será do que seus lindos cachos dourados, no meu ultimo palpitar de vida então.
Com um olho arregalado para tudo e todos, busco olhar e, perante minhas ânsias fico disperso, olho para o céu e vejo o universo retratado em sua linda face, face à qual nunca contemplei mas cegamente amei.
Quantas vezes desejei morrer para, somente sua linda face ver, do lado daquele velho e obscuro senhor, de capa negra e foice a mão... Neste momento almejo o prazer de morrer uma, duas, até três vezes, para sua linda face diversas e incessantes vezes ver...
Ps.: eu te amo... Morte!